sexta-feira, 3 de abril de 2020

A REDE DO MEDO E A CAPTURA DOS INGÊNUOS

Em toda a longa e sombria Idade Média, a estratégia da hierarquia católica para controlar a humanidade consistiu na elevação do medo à categoria de virtude. Virtuoso era o temente a Deus. O temor do fogo dos infernos possibilitava a subjugação e o apascentamento do rebanho dócil dos incautos. Aos rebelados, o suplício em vida nas chamas da fogueira.
Estamos vendo, sob inúmeros aspectos, um retorno apocalíptico ao mundo medieval: a crença no terraplanismo e o desprezo e perseguição aos cientistas; a cooptação do poder político pelo neopentecostalismo e islamismo; o retorno cíclico de pestes terríveis e devastadoras; e uma reciclagem do medo enquanto estratégia de domínio de corpos e mentes.
Com o destronamento da Igreja e a sua substituição pelo Deus Mercado, novamente o medo volta a ser instrumentalizado para atender a poderosos e ocultos interesses comerciais e políticos.
Aterrorizadas, dia após dia, bilhões de pessoas irmanadas participam online do ritual macabro e diário da contagem dos novos mortos. O aumento exponencial do contágio. O avanço inexorável do vírus em todas as direções.
O medo da própria morte – ou das pessoas amadas – vem associado ao lamento: ainda não temos vacina contra esse vírus, mas ela sairá em breve...
Aí é que reside a armadilha - a rede que, ao ser aberta através do pânico generalizado, atrairá os peixinhos incautos para o arrastão.
Perguntinha inocente: porque o Bill Gates migrou da extremamente lucrativa informática, da inteligência artificial para atividades “filantrópicas” ligadas à produção de vacinas?
Sabemos que a nanotecnologia está avançando a passos céleres. E circulam rumores, entre os mais bem informados, de que as próximas vacinas poderão conter dentro de si micro chips através dos quais as pessoas poderão ser monitoradas e terem suas vidas devassadas.
O olho que tudo vê, a onisciência que tudo sabe, estará oculto num invisível micro chip?
Teoria da conspiração? Pesadelo? Ficção científica? As novas vacinas podem se converter em neo algemas hi-tech de controle de corpos e mentes?
Há um cheiro fétido no ar... Quem sobreviver, saberá.
José Ramos Coelho - 03/04/2020

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