sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Convite para o Lançamento do livro "A Morte da Cultura"



CONVITE

Convido a tod@s @s amig@s para o lançamento, no próximo dia 10 de novembro, às 19h, do meu mais novo livro intitulado "A Morte da Cultura".

Local: Sapiens Natal, Rua Sete de Setembro, 1828, Candelária, Natal.


Morte da Cultura? Como isso pode ser possível? Enquanto houver homens, não haverá cultura? O título do presente livro filia-se a uma tradição filosófica que remonta a Nietzsche: ao decretar a morte de Deus, nosso filósofo não estava cometendo um teocídio, mas constatando que o materialismo, o positivismo e o iluminismo estavam, em seu tempo, minando a fé nas religiões. Do mesmo modo, a expressão “morte da cultura” aponta para o fato de que os referenciais simbólicos perderam a sua função homeostática tradicional de propiciar saúde, bem-estar e equilíbrio às pessoas. A proliferação crescente da ansiedade, desorientação e depressão não são senão os sintomas sociais de uma civilização que deu as costas para o humano ao ser subjugada pelas imposições do capital. 
Identificando o “programa da racionalidade” como o causador da morte da cultura, o autor propõe um anarquismo dadivoso, ou seja, um novo modo de vida onde a dádiva substitua o desejo de acumulação, e o cultivo da sabedoria leve a uma vida mais autêntica e norteada por valores perenes.


FRAGMENTOS DO LIVRO.

O que é o eu? O que convencionamos chamar atualmente de “eu” é um feixe de memórias e desejos enlaçado por um nome. Ele é mais uma construção social do que individual.

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O núcleo, a raiz de toda essa crise é o programa da racionalidade - um conjunto de instruções inter-relacionadas visando a um fim específico. Ele, na verdade, funciona como um vírus - altera o sistema ou o modo de funcionamento de uma cultura, a maneira como as pessoas concebem e interpretam as informações, destruindo ou fragilizando as tradições do grupo social e tendo o poder de propagar-se por contágio para outros grupos sociais.

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O dinheiro não é nada mais senão a linguagem da economia, cuja contabilidade opera uma espécie de diálogo, onde o débito é uma pergunta e o crédito é uma resposta, equilibrando o orçamento. [...] E tal como o signo é a presença da ausência da coisa, o dinheiro é a presença da ausência de mercadorias, a possibilidade de um usufruto recalcado. O hábito de lidar com o dinheiro intoxica o pensamento, o sentimento e as ações humanas, tornando o usuário desta tecnologia em seu dependente e servo inconsciente.

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No feudalismo medieval, o servo da gleba ora dedicava parte do tempo a trabalhar nas terras do seu senhor, ora em suas próprias terras visando o seu próprio sustento e de sua família. O servo pós-moderno dedica praticamente todo o seu tempo para servir ao sistema espúrio, dominado pelas leis do mercado, e praticamente tempo algum ao cultivo de sua alma.

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A virtude típica do capitalismo é a soberba. A virtude da dádiva é a humildade. A soberba é a inflação do ego que deseja crescer e se expandir para sentir-se grande e poderoso (em relação àqueles aos quais se mede e compara). O humilde é como uma gota d’água que, ao praticar o serviço, se integra ao oceano do amor.

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A soberba se alimenta de hierarquia. Um anarquismo dadivoso e coerente poderia ser o caminho para um mundo onde os valores genuínos suplantassem os seus sucedâneos espúrios (dinheiro, status, poder), onde a vida não fosse aviltada pelas convenções efêmeras dos homens.

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Quando os discursos silenciam, a verdade essencial emerge.

domingo, 8 de outubro de 2017

VOCÊ SABE SE CUIDAR? Faça o teste e descubra



Responda sim ou não às seguintes questões:

- Você toma banho diariamente? Sim ou não?

- Costuma escovar os dentes diariamente? Sim ou não?

- Mantém o hábito de transmutar as suas energias negativas? Sim ou não?

Acredito que quase todos responderam sim às duas primeiras questões. E em relação à última? Se sua resposta foi “não”, atende no seguinte.

Quando uma pessoa não se banha por vários dias, seu corpo fica impregnado de sujeira e a presença dela torna-se fonte de malestar e incômodo às pessoas de seu convívio. Os outros passam a evitá-la.

Por outro lado, se o sujeito não cultiva o hábito de livrar-se de suas energias negativas, elas vão se acumulando dentro de si, inundando os seus pensamentos e sentimentos, tornando os primeiros pesados, pessimistas, lúgubres; e os segundos tristes ou irados. E a pessoa passa a não suportar a si mesma e a tornar-se um fardo pesado ou a incomodar e indispor-se com aqueles que vivem em seu convívio.

Como e possível, então, livrar-se das energias negativas?

Há várias formas. A mais simples e eficaz é um bom banho de mar num dia ensolarado. O sal do mar leva todas as mazelas da alma, enquanto a energia do sol e a areia da terra recarregam o corpo com tudo de bom que ele precisa. A pessoa volta do mar recarregada e renascida. Um banho de cachoeira tem um efeito similar.

E para quem não tem condições de ir a uma praia ou a uma cachoeira?

A forma mais simples e eficaz de realizar uma limpeza energética é praticar meditação. Imagine um lago sujo de águas agitadas: assim é a mente de uma pessoa negativa. Mas deixe o lago serenar, se aquietar e logo as suas águas tornar-se-ão límpidas e transparentes. A sujeira estará lá, mas as suas águas estarão límpidas e transparentes. A meditação propicia esse serenar da mente, trazendo lucidez e clareza à consciência.

Dedicar-se a alguma forma de atividade artística também pode permitir uma canalização das energias negativas, tornando-as matéria prima de algum trabalho criativo. O artista, assim, pode transmutar em beleza algo de que não gosta em si e que o incomoda.

Tomar um banho de sal grosso ou de fumo de rolo também ajuda a limpar a aura e retira as energias negativas.

Participar de rituais catárticos ou de descarrego.
Ao tomar banho, imagine, enquanto as águas do chuveiro escorrem pelo seu corpo, que todas as mazelas estão sendo ao mesmo tempo levadas pelas águas para o ralo. E depois “escove” a sua aura com os dedos em forma de pente, como se penteasse o seu entorno retirando as energias negativas.  

Realizar um processo terapêutico que trabalhe a nível energético.


Se você não adotar nenhuma destas providências, ou não encontrar nenhuma estratégia pessoal de canalização de suas energias negativas, provavelmente você se tornará uma pessoa bastante desagradável para os demais – e, certamente, apreciará muito pouco a sua própria companhia.